O termo Open Banking está sendo muito utilizado atualmente. E você sabe o que o conceito significa? Pois bem, se refere a um novo sistema que trará diversas mudanças no funcionamento financeiro do nosso país.
Atualmente, as instituições financeiras são as verdadeiras donas de todos os nossos dados. E isso faz com que somente os bancos em que possuímos contas consigam nos oferecer serviços personalizados.
Então, para solucionar esse problema e dar mais autonomia para os clientes, surgiu o Open Banking. Tal solução permite com que você tenha total poder sobre o seu histórico como cliente.
Pensando na importância de abordar esse tema, preparamos este conteúdo. Ficou curioso (a)? Então, basta continuar a leitura!
O que é Open Banking?
Traduzindo para o português, o termo Open Banking significa Banco aberto. Basicamente, trata-se de um sistema que possibilita com que haja um compartilhamento das suas informações como cliente para outras instituições financeiras.
Pois bem, para que entenda melhor, com esse sistema, o cliente passa a ser o dono dos próprios dados, sendo assim, ele terá a opção de compartilhar ou não as suas informações.
Sem o Open Banking, somente os bancos em que você possui contas tem o seu histórico como consumidor. Como consequência disso, apenas essas instituições conseguirão oferecer soluções que atendam o seu perfil. Portanto, um dos intuitos é promover a concorrência entre os bancos, fazendo, assim, com que o consumidor tenha melhores condições na hora de utilizar algum dos produtos disponíveis.
O importante é ter em mente que tudo é baseado no consentimento do cliente. Sendo assim, somente mediante autorização, os dados serão repassados a outros bancos. Portanto, não é necessário se preocupar com o vazamento das suas informações.
Quais são as fases do Open Banking?
Para implementar o sistema, são utilizadas quatro etapas. Aqui no Brasil, a primeira fase se iniciou em fevereiro deste ano. Quer saber mais sobre cada uma dessas fases? Então, basta continuar a leitura!
1° etapa: o compartilhamento de informações entre instituições financeiras
Aqui, não há o compartilhamento dos dados dos clientes. Nesta fase, os grandes bancos devem compartilhar diversas informações, por exemplo: taxas, produtos, serviços, localização das agências, etc.
Então, todas essas informações são disponibilizadas para o público, com isso, outras instituições financeiras poderão comparar seus serviços com a empresa em questão. Ah, e além disso, o público também poderá fazer essa análise, optando assim, pelas melhores condições.
2° etapa: a possibilidade do cliente compartilhar seus dados
Já na segunda fase, o cliente terá a autonomia para decidir se deseja ou não compartilhar o seu histórico com outras instituições financeiras.
Essa portabilidade envolve diversos dados, como: informações pessoais referentes ao cadastro, dados relacionados a serviços utilizados, etc.
Após isso, será possível com que outros bancos entendam o seu perfil de cliente. Com isso, eles conseguirão analisar e fazer propostas que sejam coerentes para a sua realidade.
3° etapa: o começo das transações de pagamentos e as propostas de crédito
Nessa etapa, será disponibilizada aos clientes a possibilidade de efetuarem pagamentos fora do ambiente do banco. Com isso, o processo se tornará bem mais simples, visto que o serviço poderá ser realizado em canais mais utilizados pelos usuários, por exemplo, as redes sociais.
Outro ponto que ocorre nessa fase, é que o cliente poderá encaminhar propostas de crédito para diversas instituições ao mesmo tempo. Com isso, será muito melhor para que consiga realizar uma comparação entre as taxas oferecidas.
4° etapa: compartilhamentos relacionados a outros produtos e/ou serviços
Por fim, essa etapa também é conhecida como “Open Finance”. Isso porque, há uma ampliação do conceito de Open Banking.
Sendo assim, nesse momento, além de produtos bancários, será possível compartilhar informações de produtos de seguros e investimentos.
E aí, conseguiu entender melhor como funciona o Open Banking? Esperamos que sim. Afinal, esse sistema irá contribuir, e muito, para a sua autonomia como cliente.
Benefícios do Open Banking?
Agora que você aprendeu como funciona melhor o Open Banking, está na hora de entender quais são os seus principais benefícios, não acha? Para conferir, veja a seguir!
- Possibilidade de contratar diversos serviços e/ou produtos: atualmente, ficamos totalmente ligados às instituições financeiras que possuem nossas informações. Porém, com o Open Banking, facilmente você poderá estar vinculado às diversas empresas ao mesmo tempo, pois todo o processo é simples e seguro.
- Autonomia para administrar as próprias informações: com o Open Banking, você terá o controle total dos seus dados. Sendo assim, caso queira compartilhar alguma informação, é obrigação da instituição realizar a solicitação. Porém, se preferir manter elas em apenas um banco, também terá o seu desejo realizado. Afinal, a escolha é do cliente!
- Chances de contarem com taxas menores: é isso mesmo! Essa é uma das vantagens que mais agradam os clientes. E, isso ocorre, pois haverá uma competitividade entres os bancos, sendo assim, todos irão tentar oferecer tarifas menores, com o objetivo de conquistar o cliente.
- Possibilidade de contar com serviços melhores: devido ao aumento da competitividade, as instituições financeiras irão tentar oferecer os melhores produtos aos clientes. Afinal, é preciso conquistá-los para que eles se fidelizem.
- Menos burocracia: já pensou em mudar de banco, porém desistiu por conta da burocracia? Com esse novo sistema, tudo ficará mais simples. Pois, basta autorizar o compartilhamento das suas informações para a empresa desejada.
- Inclusão financeira: com o Open Banking, as soluções se tornarão cada vez mais acessíveis, afinal, os preços serão mais baixos, possibilitando assim, com que mais pessoas tenham acesso aos serviços.
Vale lembrar que esses são apenas alguns dos inúmeros benefícios da implementação do Open Banking.
Conclusão
Como citamos, o Brasil já está implementando o Open Banking. Atualmente, estamos na terceira etapa (foi iniciada em outubro).
É importante ter em mente que essa solução vem para transformar todo o modo como funciona o sistema financeiro do país, permitindo assim, com que o cliente passe a ser o dono de suas próprias informações.
Como consequência disso, passaremos a ter diversas vantagens. Por exemplo, menores taxas em serviços e/ou produtos bancários. Portanto, é um passo importante para a melhoria da relação entre instituições financeiras e clientes!
