FIDCs são boas opções? A diversidade de operações e normas regulatórias tornam o FIDC principal veículo de securitização do mercado.
Os fundos de investimento em direitos creditórios, os chamados FIDC, surgiram em 2004 e, desde então, são cada vez mais conhecidos pelas empresas. Hoje, existem uma infinidade deles. Mas os FIDCs são boas opções? Os FIDC são uma das modalidades dentro do grupo de fundos de investimento – inclusive, eles já passaram por esse blog. Os FIDC representam uma importante ferramenta para a obtenção de recursos por empresas dos mais variados segmentos e tamanhos, fomentando de forma direta a atividade econômica no país.
Em linhas gerais e de maneira bem sucinta, um FIDC é:
Uma união de diversos investidores com o mesmo objetivo que reúnem recursos em um investimento comum. Para participar de um, é necessário destinar pelo menos 50% do patrimônio líquido em aplicações de direitos creditórios – que nada mais são que créditos que empresas têm a receber.
Há vários tipos de FIDC. Podemos ter FIDC aberto e fechado, o que difere um do outro é o prazo de resgate para o investidor do fundo. Já para a empresa tomadora do recurso não há diferença entre os fundos.
Os FIDC podem ter características divergentes como aquisição de direitos creditórios vencidos e não pagos – os chamados FIDC não padronizados; e também cessão de recebíveis de crédito consignado, cartão de crédito, direitos creditórios representados por cheques, duplicatas, além de contratos performados e à performar, os chamados FIDC padronizados.
Os Fundo de Investimento em Direitos Creditórios se consolidaram como principal veículo de securitização no país. Sua estrutura versátil comporta as necessidades de empresas dos mais variados tamanhos e setores de atuação. Ao mesmo tempo, a existência de uma regulamentação torna os FIDC uma alternativa atrativa para investidores.
