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Queda da Taxa Selic: como ficam os investimentos?

No dia 1º de novembro de 2023, o Banco Central do Brasil surpreendeu o mercado ao anunciar o terceiro corte consecutivo na taxa Selic, reduzindo-a de 12,75% para 12,25%.

Esta decisão teve um impacto significativo não apenas para economistas e analistas financeiros, mas também para investidores e para a população em geral.

Neste contexto, é fundamental entender como essa queda da Taxa Selic afeta os investimentos e quais estratégias podem ser adotadas para enfrentar esse novo cenário econômico.

 

O que fazer com os investimentos após a baixa da Selic?

Com a redução da taxa Selic, investidores se veem diante de novos desafios e oportunidades. Samuel Ferrarezi, Estrategista de Investimentos do Banco Santander, destaca quatro pontos cruciais que os investidores devem considerar: o perfil de investidor, o panorama econômico geral, as expectativas do mercado financeiro e as metas pessoais ou da instituição de referência.

Após avaliar esses pontos, os investidores podem explorar diferentes cenários para tomar decisões mais informadas.

 

Para os que acreditam em novos cortes na Selic

Para aqueles que preveem mais quedas na taxa de juros, investir em títulos prefixados pode ser uma alternativa interessante. Além disso, existem opções de renda fixa com boa liquidez, como fundos DI, CDBs e Tesouro Selic.

Para quem busca isenção de Imposto de Renda, Letras de Crédito Imobiliário (LCI), Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) e Letras Imobiliárias Garantidas (LIG) são boas escolhas. Investidores mais arrojados podem considerar ações e fundos imobiliários na renda variável.

 

Para os que esperam uma queda lenta na Selic

Para quem acredita que a taxa Selic terá uma redução gradual, investimentos conservadores como Certificados de Depósitos Bancários (CDBs) e fundos DI são opções seguras.

 

Manter a carteira na renda fixa com gestão ativa

Investidores alinhados com as expectativas do mercado financeiro podem optar pela renda fixa com gestão ativa, explorando opções como Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), Certificados de Recebíveis Agrícolas (CRA) e Debêntures Incentivadas.

Esses ativos, atrelados à inflação, oferecem certa proteção contra a variação de preços e são isentos de Imposto de Renda para pessoa física.

 

A importância da diversificação

Independentemente do cenário econômico, a diversificação continua sendo uma estratégia fundamental para os investidores. Diversificar os investimentos em diferentes classes de ativos, como renda fixa (pré e pós-fixada), inflação e títulos de crédito privado, é uma maneira eficaz de diluir os riscos.

Fundos multimercados também são uma escolha interessante para investidores mais dispostos a correr riscos, pois oferecem flexibilidade ao investir em diferentes mercados e regiões, tanto no Brasil quanto no exterior.

 

Como é tomada a decisão de aumentar ou baixar a Selic?

A taxa Selic é regulada pelo Comitê de Política Monetária (COPOM) do Banco Central do Brasil e serve como referência para diversas taxas de juros no país.

As decisões sobre a Selic são baseadas em análises detalhadas de indicadores econômicos, como inflação, crescimento econômico, taxa de desemprego e indicadores fiscais. O COPOM utiliza essas informações para definir metas de inflação e tomar decisões sobre a taxa Selic durante suas reuniões regulares.

queda da Taxa Selic impacta diretamente os investimentos e as decisões dos investidores. Avaliar cuidadosamente o perfil, objetivos e expectativas individuais, além de diversificar os investimentos, são práticas essenciais para enfrentar esse novo cenário econômico de maneira estratégica e bem-sucedida.

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